Opinião... Tracey Garvis Graves * Sozinhos na Ilha

Data Início: 05-06-2015
Data Fim: 09-06-2015

AutorTracey Garvis Graves
Título: Sozinhos na Ilha
Editora: Edições ASA
ISBN: 9789892323596
N. Páginas: 304

Sinopse:
Uma ilha deserta plena de sol, vegetação luxuriante e mar cristalino é umcenário de sonho. Ou talvez não… Anna Emerson decide quebrar a sua rotina e deixar Chicago para dar aulas numa ilha tropical. Por seu lado, T. J. Callahan só quer voltar a ter uma vida normal após a sua luta contra o cancro. Mas os pais empurram-no para umas num destino exótico. Anna e T. J. estão a sobrevoar as ilhas das Maldivas a bordo de um pequeno avião quando o impensável acontece: o aparelho despenha-se no mar infestado de tubarões. Conseguem chegar a uma ilha deserta. Sãos e salvos, festejam e aguardam, convictos de que serão encontrados em breve. Ao início, preocupam-se apenas com a sobrevivência imediata e imaginam como será contar tamanha aventura aos amigos. Nunca a citadina Anna se imaginou a caçar para comer. T. J. dá por si a lutar com um tubarão e a ser acolhido por simpáticos golfinhos. 
Os dois jovens descobrem-se timidamente e exploram a ilha. Mas à medida que os dias se transformam em semanas, e depois em meses, as hipóteses de serem salvos são cada vez menores. Ambos têm sonhos por cumprir e vidas por retomar, e é cada vez mais difícil evitar a grande questão: conseguirão um dia sair daquela ilha?

Comentário:
Terminado este livro dou por mim a pensar o salto de gigante que o Homem e a Humanidade deram... 

Duas pessoas têm um acidente de avião e vão dar a uma ilha deserta e desabitada no meio do Índico. Dado que ninguém as encontra, terão que se adaptar a uma nova vida e, por sorte, alguns dos seus bens deram à costa e portanto têm: uma manta, um estojo de primeiros socorros, uma jangada de salvamento, alguma roupa, sabonete, shampoo e pasta dos dentes. E pensar que os nossos antepassados longíquos tinham... nada! Dá que pensar...

Os protagonistas desta história são T.J., um jovem de 17 anos, que sobreviveu a um cancro recentemente e que, por insistência da mãe, vai passar as férias de Verão a umas ilhas nas Maldivas com uma professora que o irá ajudar a recuperar as aulas perdidas por causa dos tratamentos.
Anna é a professora que aceita acompanhar T.J. nesta viagem. Tem 30 anos, uma vida profissional estável mas uma vida sentimental complicada. Apesar de ter um companheiro há 8 anos, este não quer casar nem ter filhos e Anna vê esta viagem como uma fuga para poder pensar nos passos que dará a seguir.

Mas quis o destino que o piloto da avioneta que os levava à ilha tivesse um ataque cardiaco em pleno voo e o avião despenhou-se no meio do oceano.
T.J. e Anna, inicialmente acreditam que alguém os irá procurar e encontrar, mas as esperanças esfumam-se quando um avião sobrevoa a ilha mas não os vê. 

Decidem então começar a criar condições para a sua sobrevivência: descobrem como fazer fogo, como recolher a água da chuva, como contruir um abrigo, como fazer ferramentas. E vão conseguindo, aos poucos, viver numa ilha só deles. Pelo caminho claro que se deparam com muitas contrariedades a começar numa tempestade e a terminar nos tubarões. Mas acima de tudo, Anna e T.J. descobrem que, apesar da diferença de idades é possível amarem-se.

Depois de 4 anos a viverem na ilha, um tsunami arrasa com ela, quase matando os nossos protagonistas. Mas no meio da desgraça, acaba por ser a salvação de ambos, porque equipas de resgate encontram-nos no mar. E começa uma nova fase das suas vidas, onde terão que se re-adaptar à vida em sociedade e, principalmente ao preconceito da sua diferença de idades.

É um livro de leitura compulsiva, que não apetece parar de ler nunca! Gostei muito da hstória, gostei do enredo, das descrições fantásticas da vida na ilha. 
Foi uma agradável leitura que deixou a romântica que há em mim com um sorriso na cara... Gostei muito!

Classificação: 9/10

5 comentários:

Jessinha Cruz disse...

Oi :) Tudo bem?
Já ouvi falar imenso desse livro, mas entretanto deixei de o ver pelos blogs até hoje, aqui na tua resenha. Voltei a ficar com vontade de lê-lo e acho que combina bastante com a época visto que estamos no verão. Talvez dê finalmente uma oportunidade :)
Beijinhos
www.fofocas-literarias.blogspot.pt

Maria João disse...

Olá Jessie,

obrigada pela tua mensagem! Sim, gostei muito do livro e é uma optima leitura para os dias quentes que (esperemos) se avizinham! Dá-lhe uma oportunidade que ele merece ;-)

Boa leitura.
Beijinhos

Liℓiαnα☆ disse...

Lá está... Gostos... lool
Já eu não gostei mesmo nada do livro, aborreci-me imenso, achei previsível e algo chiché, mas isso sou eu, conheço quem gostou muito =P

Maria João disse...

É engraçado Liliana, parece-me que este é daqueles livros que se adora ou se odeia. Eu gostei tanto, apesar de ser previsivel e de ser cliché (concordo contigo nesta parte!). A romantica que há em mim adoraria viver uma aventura deste género (a culpa deve ser do filme A Lagoa Azul...):-)

Liℓiαnα☆ disse...

Precisamente. Eu adorei a Lagoa Azul, para mim um dos melhores filmes de sempre e este livro pareceu-me uma imitação muito fraca e deu mau gosto além de explorar um tema já explorado. Perdidos na ilha? Tipo lagoa azul, o náufrago, a série "Arow", etc etc etc, e acho que lhe faltou originalidade e classe, também.